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domingo, 3 de julho de 2011

Fragmento XVI ; Soneto da solidão



Eu...
Aqui...
Neste lugar...
O que eu poderia falar ?

Sem nexo, sem sentido.
Meu corpo preso ao chão, Mas
Meu pensamento no infinito.

Paralisada, emudecida
Lembranças invadem á mente,
Presencio o filme de minha vida.

Frente á frente...
Pausadamente...
Me vêm á tona meus melhores presentes.

Atordoada...
Desfalecida...
Confusa e despercebida,
em meio á multidão que me envolvia.

Reflexiva, desatenta
Sem palavras, pensava sobre a vida.
Buscava uma breve saída, 
para o mal que me domina.
á este problema que me sustenta,
Ao hospedeiro que diariamente
Destrói a minha alegria !

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