Tua mão estava solta sobre o banco.
Então eu toquei nela...com incerteza,
Peguei-a num ato delicado como sempre faço.
Em alguns segundos, elas brincaram de amar !
Uma reação estranha de mim se apossou
E, eu nem sei... nem sei explicar,
Teus olhos brilharam , meu rosto se avermelhou.
Então peguei o menor dos teus dedos,
Apertei-o com carinho entre os meus.
Naquele momento , quis lhe contar todos os meus segredos
Até aqueles que só conto a Deus !
Me conti, fiquei quase paralisada.
De repente, uma chama interna reagiu
E, num impulso de garota apaixonada,
Lhe fiz algo surpreso... e a gente imediatamente riu !
Havia um objeto sobre o banco,
um objeto que era também nossa testemunha...
Com ela fiz... fiz uma pequena careta,
usando minha arte em seu próprio braço.
Mas talvez voce não tenha imaginado
que este era o retrato do amor perdido,
que clamava por um carinho não dado.
Era a fisionomia pensativa, triste
que o tempo deixou.
Era o abstracionismo que existe
Dentro desse ser, que a vida de mim ,
expulsou !
Nenhum comentário:
Postar um comentário