Agora que a tarde dorme
Pressinto que algo diante de mim se avança
e meus olhos desconfiados, tudo sonda.
Eu, aqui neste degrau frio ,
Não sei se ando, não sei se corro,
Não sei se grito , não sei se calo,
Não sei se vivo , não sei se morro.
Espero , e a espera é indefinida;
Talvez venha um ladrão desumando
E, me roube a vida.
Mas talvez , seja ele voltando.
E eu permaneço no frio degrau,
E ele vem, sorrindo beijar-me,
Quem me dera se fosse o ladrão,
para matar-me.
Tudo que surge nessa neblina de vida sem fim
é os soluços do arrependimento .
Subo os degraus e vou embora,
porque não é pequena a minha dor ;
E enquanto voce ri por sarcasmo,
Eu choro, por saudade , por arrependimento
Por amor !
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