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domingo, 8 de maio de 2011

Homenagem a Dona de Maio



Após textos e mais textos e até roubando frases, cheguei a humilde conclusão:
Como um ser humano pode definir quem nos traz à luz?  Que nos dá a vida?  Com que propriedade?  Com que palavras? Deus sim! Definiu com a própria criação.  mas na grandeza de filha, assim explicaria:


Defino Mãe como a Primavera: um eterno jardim em nossas vidas. Por mais exposta que esteja, por mais falta que lhe faz um carinho, por mais que não a reguemos, por mais angústia que sinta, por mais decepções que tenha conosco, filhos, ou ainda com nossos pais, ela está ali, forte, doce, viva, e até submissa...
Seus tapas e palavras severas que nos tocam são como rosas, nos educam pelos espinhos e nos saram pela beleza das pétalas. Mãe é Primavera, é tempo de florir. 
Defino Mãe como o Verão: raios que nos aquecem quando estamos com o coração congelado. Raios que iluminam quando não enxergamos o caminho. É dia longo, é dia divertido, é dia com sorvete. É domingo com macarrão. É domingo triste quando ela não está. Mãe é Verão, é tempo de colher.
Defino Mãe como Outono: faz-nos parecer adultos quando adolescentes e crianças quando mais velhos. Nos separa do quente e do frio com sabedoria. Nos ensina a engatinhar e a dar passos. Nos ensina a falar e principalmente ouvir. Mãe é Outono, é tempo de esperar.
Defino Mãe como Inverno: tem o poder de nos congelar quando nos achamos os donos do mundo. É forte como enxurrada quando não queremos sair das sarjetas. Faz a água ter sabor mesmo quando não estamos sedentos. Faz-nos chorar como tempestade quando aceita a última viagem oferecida por Deus. Mãe é inverno, é tempo de se preparar.
“Se Deus permitisse que nesse momento eu pudesse decretar uma única lei no mundo, por mais egoísta que fosse minha decisão, em Parágrafo Único eu promulgaria:
'' Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, mesmo velho, será pequenino feito um grão de areia.”

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